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Psicologia Infantil

 

"Por trás de uma criança difícil há uma emoção que ela não sabe expressar."

 

A Psicologia Infantil é um ramo da ciência que trata das questões psíquicas de crianças. Assim, essa especialidade investiga e analisa o comportamento dessa faixa etária. O estudo inclui questões de cognição, de percepção, de aflições emocionais, das condições sociais e até mesmo físicas.

As consultas de psicologia infantil consiste num acompanhamento da criança e adolescente, através da avaliação e identificação de dificuldades (que podem ajudar no diagnóstico médico diferencial), o especialista desenvolve estratégias terapêuticas de intervenção com a criança, o adolescente e com a família, adequadas quer à faixa etária, quer à problemática, de forma a promover um bom desenvolvimento emocional e psicoafetivo. 

A criança passa por vários estágios de desenvolvimento que influenciam tanto as suas ações quanto a sua percepção do mundo. Qualquer desvio no processo natural de amadurecimento pode desencadear entraves psicológicos.

 

As dificuldades e conflitos mentais afetam a capacidade adaptativa das crianças da mesma forma como acontece com os adultos. Como consequência, pode haver prejuízos no comportamento, na convivência com amigos e familiares e no desempenho escolar dos pequenos.

Entenda porque a Psicologia Infantil é importante!

Os pais preocupam-se sempre com a alimentação e com o desenvolvimento físico dos filhos. No entanto, tão importante quanto o crescimento e a evolução das funções motoras, é o aspecto emocional e cognitivo das crianças. É nesse cenário que entra a Psicologia Infantil, um ramo das ciências psicológicas voltado para entender o funcionamento psíquico dos pequenos.

Alguns exemplos de eventos que devem fazer a família pensar na Psicologia Infantil como solução:

  • não querer ir à escola de uma hora para outra;

  • ter dificuldade para aprender as disciplinas escolares;

  • apresentar comportamentos de agressividade;

  • demorar para falar e/ou andar;

  • urinar na cama;

  • ter pesadelos;

  • demonstrar muita carência e querer ficar constantemente perto dos pais;

  • rejeitar uma pessoa específica.

Um exemplo interessante de aplicação da Psicologia Infantil são os chamados casos de bullying, que estão cada vez mais corriqueiros. O bullying é representado por atos violentos, seja por meio de agressões físicas, seja por meio de hostilidades psicológicas.

5 benefícios da Psicologia Infantil

A Psicologia Infantil procura dar um suporte para a criança no sentido de fazer com que ela retome para o caminho de um desenvolvimento saudável. Essa atividade também abrange o aconselhamento dos pais para que o processo terapêutico tenha continuidade no lar.

1

Alívio para o sofrimento da criança

O profissional que atua nesse segmento precisa saber como proporcionar à criança um clima seguro, aconchegante e estável. Desse modo, o psicólogo aprende a comunicar da maneira mais adequada a essa idade e a observar com muita atenção as falas e condutas que passam despercebidas pelos menos informados.

 

Laços de confiança vão sendo estabelecidos entre o pequeno paciente e o terapeuta. Assim, por meio de diálogos, jogos lúdicos, desenhos, imposição de limites, entre outros métodos, o profissional conduz a criança a um comportamento mais benéfico. Dessa forma, ela pouco a pouco consegue superar seus bloqueios, o que é um grande alívio para seus sofrimentos.

2

Descoberta das causas de comportamentos atípicos

É muito frequente, no processo de desenvolvimento infantil, que haja algum distúrbio ou desorganização na forma de agir de um menino ou menina. Esse desarranjo pode se manifestar de diversas formas, como mudança brusca no jeito de ser ou, então, o aparecimento de inúmeras barreiras no processo de aprendizagem. Por isso, a Psicologia Infantil é essencial no trabalho com educação.

 

Também é comum o excesso de timidez, a incapacidade ou o embaraço para se relacionar. Quando a criança demonstra ter problemas de convívio social e de conduta, é uma evidência de que ela vai precisar da Psicologia Infantil, que pode ser um fator decisivo para uma vida adulta tranquila.

3

Suporte aos professores e à aprendizagem dos mais pequenos

O estudo do comportamento das crianças já trouxe inúmeras conclusões e técnicas a respeito da aprendizagem.

 

São bastante interessantes as tarefas nas quais o aluno troca de lugar com o professor. Depois de explicar um assunto, o docente pede ao pequeno que repasse o que foi ensinado ao restante da classe. Isso ajuda a vencer a timidez e fortalece a autoestima.

O professor, porém, tem que ter sensibilidade para que esse processo não se torne traumático. Assim, ele deve auxiliar a criança se ela tiver dificuldade e impedir que os colegas a intimidem. É importante que essas experiências sejam agradáveis. Desse modo, ter noções sobre a Psicologia Infantil é um grande reforço na maturidade profissional de quem ensina.

4

Reforço nas aptidões de psicólogos, educadores e outros profissionais

O caráter e a personalidade das pessoas desenvolvem-se na infância, justamente no período da aprendizagem escolar. Nesse sentido, todas as experiências são importantes e preponderantes para o futuro.

 

É justamente nesse ponto que entra a Psicologia Infantil e a Pedagogia, que são fundamentais para o crescimento saudável.

 

O primeiro profissional vai trabalhar, por meio de sessões de terapia, todos os eventuais conflitos e intervir em possíveis traumas que poderão desenvolver patologias no futuro. Já o Educador além de complementar essa atuação do psicólogo, pode também estar envolvido na detecção dos primeiros sinais de que algo não está bem.

5

Orientação direcionada aos pais

Grande maioria dos quadros de desordem emocional infantil é agravada pela conduta dos próprios pais. A luta constante que o pai sente que o filho “está bem”, “é uma fase”. A negação pode ser um forte problemática que deixa a criança numa situação talvez irreversível no futuro. 

Assim a Psicologia Infantil é também necessária para uma melhor orientação dos pais, em saber como agir e como oferecer o melhor suporte emocional possível. 

Acarreta por isso uma responsabilidade extra também na educação e na identificação de comportamentos erráticos ou atípicos por parte das crianças. Ambas as profissões têm papéis preponderantes na saúde mental destas jovens crianças.

Psicólogo Infantil:
Quando Recorrer?

Um trabalho terapêutico atempado desbloqueia rapidamente estas questões e a própria criança tem a fabulosa capacidade de continuar o seu desenvolvimento de uma forma harmoniosa.

 

Se a criança não tiver esta ajuda para desbloquear o que precisa para a continuação do seu desenvolvimento, os seus sintomas vão piorando podendo mesmo criar um quadro de Hiperatividade.

 

Para os Psicólogos Infantis o truque está na conectividade que criam com as crianças através do uso da mesma “língua”, apostam em jogos, livros e brincadeiras, ou seja, tudo que induza a mesma linguagem e que lhes permita uma melhor intervenção.

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